EMBAIXADOR
O rosto de uma campanha desta natureza deve ser uma referência no plano desportivo e social, devendo ter uma dimensão internacional.
Pedro Pauleta, além da sua dimensão pessoal, sempre esteve associado aos valores maiores do desporto: respeito, fair-play, solidariedade e verdade.
O SJPF e a FPF são unânimes na escolha de Pedro Pauleta como embaixador, na certeza de que o futebol, o desporto e o país sairão dignificados.
PEDRO PAULETA
Nascido a 28 de Abril de 1973 no arquipélago dos Açores, foi internacional português em 88 ocasiões, tendo apontado 47 golos. Cidadão do Mundo, Pauleta tornou-se no primeiro internacional português sem nunca ter jogado na Primeira Liga portuguesa, tendo representado, entre outros, o Deportivo da Corunha (Espanha), o Bordéus e o Paris Saint-Germain (França). Representou Portugal nas fases finais do Euro 2000, do Mundial 2002, do Euro 2004 e do Mundial 2006. Actualmente é director da FPF, um dos rostos das selecções jovens e embaixador do PSG.
MENSAGEM
"A minha carreira foi sempre guiada pelos valores da verdade, da honestidade e da integridade. Como antigo futebolista, e como diretor da Federação Portuguesa de Futebol, não podia deixar de me associar a uma iniciativa que visa proteger o futebol, combatendo um flagelo que está a destruir este desporto um pouco por todo o mundo. Felizmente, nunca vivi uma situação de match-fixing nas equipas por que passei. Nem soube de casos de batota envolvendo colegas de equipa. Vivi sempre um futebol bonito. Sabia que ao entrar em campo, qualquer equipa podia ganhar ou perder nos 90 minutos. E, obviamente, dava tudo para ser a minha a ganhar. Há três regras que devem ter em mente nestes casos. Primeiro, o jogador deve reconhecer: não se deve deixar enganar por presentes ou ofertas. Depois, deve rejeitar: quando abordado para manipular um jogo ou um resultado deve dizer logo que não. Por fim, deve denunciar: o jogador que tome conhecimento de uma situação deste tipo deve denunciar às autoridades competentes. Este projeto está sustentado em dois fatores considerados de suma importância. Um é a cooperação entre instituições, designadamente entre a FPF, o Sindicato, a empresa de monitorização de jogos e apostas e as forças policiais portuguesas. O outro é a educação, a formação e a sensibilização dos agentes do futebol para os valores da verdade e da integridade.”